Os pilares da segurança da informação são fundamentais para garantir a proteção dos dados em um mundo cada vez mais digital e interconectado. Com o aumento das ameaças cibernéticas, as empresas enfrentam riscos significativos de violação de dados e perda de informações sensíveis.
Mas como garantir que as informações estejam realmente seguras? Além de outros fatores, a resposta está na adoção rigorosa dos cinco pilares da segurança da informação.
Neste artigo, exploramos cada um desses pilares, analisando o cenário contemporâneo da cibersegurança e o porquê de seguir essas práticas para proteger seus ativos digitais.
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O cenário contemporâneo da segurança da informação
A segurança da informação nunca foi tão desafiadora como hoje. Com o aumento da digitalização, a quantidade de dados gerados e armazenados pelas empresas cresceu exponencialmente. No entanto, essa digitalização acelerada também trouxe consigo uma explosão de ameaças cibernéticas.
Segundo o relatório de custo da violação de dados da IBM, de 2023, o custo médio global da violação de dados alcançou 4,45 milhões de dólares. Essa realidade evidencia a importância de uma estratégia robusta de segurança da informação, baseada em práticas sólidas que garantam a proteção dos dados.
É aqui que entram os 5 pilares da segurança da informação: confidencialidade, integridade, disponibilidade, autenticidade, e irretratabilidade.
Confidencialidade
A confidencialidade é um dos pilares fundamentais da segurança da informação, garantindo que dados sensíveis, como informações pessoais, financeiras e corporativas, sejam acessíveis apenas para pessoas autorizadas.
Ela protege contra o acesso não autorizado, que pode resultar em roubo de dados, espionagem corporativa e outras violações de segurança. Para manter a confidencialidade, as empresas devem implementar uma série de medidas de segurança, e isso inclui:
- Controles de acesso rigorosos, que limitam quem pode ver ou modificar certas informações;
- Criptografia é outra prática essencial, convertendo dados em um formato que só pode ser decodificado por pessoas com a chave correta;
- Além disso, a autenticação multifator (MFA) aumenta a segurança, exigindo que os usuários provem sua identidade através de vários métodos de verificação, como senhas e códigos enviados para dispositivos pessoais.
A confidencialidade é aplicável em diversos contextos, desde a proteção de dados de clientes em um banco até a segurança de informações internas de uma empresa, como planos estratégicos ou pesquisas de mercado.
Integridade
A integridade dos dados é crucial para assegurar que as informações permaneçam exatas e consistentes ao longo do tempo, sem alterações não autorizadas. Assim, garante que os dados transmitidos ou armazenados não foram adulterados, seja de forma intencional ou acidental.
- Para proteger a integridade dos dados, as empresas utilizam assinaturas digitais, que funcionam como uma marca de verificação que sinaliza qualquer alteração não autorizada;
- Controles de versão são outra prática comum, permitindo que as organizações acompanhem as mudanças nos documentos e revertam para versões anteriores se necessário;
- Auditorias regulares são fundamentais para verificar a precisão dos dados e identificar quaisquer inconsistências.
A integridade é especialmente importante em setores como o financeiro, onde a alteração não autorizada de dados pode levar a erros financeiros graves, e na saúde, onde a precisão dos registros médicos é vital para o cuidado adequado dos pacientes.
Disponibilidade
A disponibilidade assegura que os sistemas e as informações estejam acessíveis quando necessários, permitindo que as operações comerciais continuem sem interrupções.
A falta de disponibilidade, seja por falhas técnicas, ataques cibernéticos ou desastres naturais, pode causar impactos financeiros significativos e prejudicar a reputação de uma empresa.
Para garantir a disponibilidade, as organizações precisam e devem implementar backups regulares, que protegem contra a perda de dados ao manter cópias atualizadas das informações críticas.
A redundância de sistemas é outra prática importante, envolvendo a duplicação de componentes críticos do sistema para que, se um falhar, outro assuma imediatamente.
Além disso, o planejamento de recuperação de desastres permite que as empresas restabeleçam suas operações rapidamente após um incidente, minimizando o tempo de inatividade.
Autenticidade
A autenticidade é o pilar que garante que as informações e identidades envolvidas em uma transação ou comunicação sejam genuínas e verificadas, sendo crucial para assegurar que os dados não foram falsificados e que as partes envolvidas são quem dizem ser.
Autenticação multifator (MFA) e certificações digitais são práticas comuns para garanti-la.
Assim como na confidencialidade, a MFA exige que os usuários confirmem sua identidade por mais de um método, enquanto os certificados digitais atuam como identificadores eletrônicos que validam a identidade de usuários e dispositivos.
Este pilar é especialmente importante em transações financeiras, onde garantir que as partes envolvidas são legítimas evita fraudes e erros custosos.
Também é vital em ambientes de TI corporativos, onde garantir a autenticidade dos dispositivos que acessam a rede ajuda a prevenir ataques cibernéticos.
Irretratabilidade
A irretratabilidade, também conhecida como não repúdio, assegura que uma ação ou transação realizada não possa ser negada posteriormente por quem a executou.
Este pilar é essencial em transações eletrônicas, onde é crucial garantir que as partes envolvidas não possam alegar que não participaram de uma transação ou ação.
A irretratabilidade é alcançada por meio de logs de auditoria, que registram todas as atividades e transações realizadas, e assinaturas digitais, que vinculam uma transação a um usuário específico de forma que não possa ser repudiada.
É particularmente importante em setores como o jurídico, onde contratos eletrônicos e documentos assinados digitalmente precisam ser legalmente vinculantes, e no setor financeiro, onde é necessário garantir que as transações sejam rastreáveis e que as responsabilidades sejam claras.
Benefícios de seguir os pilares da segurança da informação
Adotar os pilares da segurança da informação traz uma série de benefícios práticos. Primeiramente, ajuda a garantir a conformidade com regulamentações como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), evitando multas e penalidades.
Além disso, o respeito a esses pilares fortalece a confiança dos clientes e parceiros, o que é crucial para a reputação da empresa.
E claro, manter a confidencialidade, integridade, e disponibilidade dos dados também reduz o risco de violações de segurança, o que pode resultar em economias significativas ao evitar os custos associados a ataques cibernéticos.
Empresas que adotam práticas sólidas de segurança da informação também se destacam no mercado, pois demonstram um compromisso com a proteção dos dados, o que é cada vez mais valorizado por consumidores e investidores.
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